A sua empresa usa corretamente a Sinalética de Emergência?

A sinalética de emergência é exigida por lei e garante, de forma adequada e contínua aos utilizadores e aos grupos de trabalho, informação relevante quanto à evacuação em segurança de um prédio ou recinto. Será que a sua empresa tem conhecimento sobre as medidas gerais da sinalética de emergência aplicável na Segurança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE)?

A maioria das empresas compreende que os sinais de segurança representam um elemento essencial das suas políticas de saúde e segurança, mas é discutível que nem todas as organizações consideram pró-ativamente as razões pelas quais passaram a ser consideradas tão importantes.

O sucesso de uma intervenção de segurança no local de trabalho depende muitas vezes do grau em que os gestores são capazes de comunicar o valor de uma medida ao seu pessoal - afinal de contas, se os trabalhadores não tiverem aderido às políticas de saúde e segurança da sua organização, é menos provável que sigam as regras tão de perto como deveriam.

Como tal, é vital que os responsáveis pela segurança no local de trabalho passem algum tempo a pensar na razão pela qual os sinais de segurança são tão valiosos, a fim de se certificarem de que estão sempre a ser utilizados corretamente.

A sinalética de emergência é exigida por lei em todos os edifícios e recintos, porém, não está incluída nos fogos habitacionais em qualquer categoria de risco. As placas de sinalética podem ainda ser adicionadas fitas ou perfis com características luminescentes indicando caminhos, limitação de portas ou outros equipamentos.

De um modo geral, a sinalética de emergência é constituída por placas de sinalização com características luminescentes. De outra forma, também é possível aplicar pictogramas luminosos.

A implementação de políticas de saúde e segurança no local de trabalho depende frequentemente de muita leitura, instrução e aprendizagem por parte dos trabalhadores, sendo que as profissões mais perigosas requerem programas de formação complexos antes que o trabalho possa ser tentado em segurança.

Neste contexto, o valor dos sinais de segurança reside na sua capacidade de comunicar as mensagens de segurança mais importantes de uma forma visual, imediata e precisamente direcionada.

Os sinais de segurança apresentam ilustrações pictográficas claras do perigo que destacam, acompanhadas de instruções de texto claras e simples e de um desenho visual apelativo. São também codificados por cores e moldados especificamente para que seja óbvio num relance quando um empregado entra numa área de alto risco, ou quando há ações que precisam de tomar para garantir a segurança de si próprios e dos outros.

Naturalmente, os sinais de segurança não se destinam a substituir uma formação de segurança abrangente, mas são um complemento essencial, proporcionando lembretes claros das mensagens de segurança mais cruciais nos locais onde são mais necessários.

Em diversos locais de trabalho onde muitos membros do pessoal podem não falar português como primeira língua, a importância de uma comunicação visual clara deste tipo não pode ser subestimada.

A sinalética de emergência deve garantir informação para efetuar uma evacuação de um edifício ou de um recinto em segurança, em acréscimo com outros meios, sejam eles ativos ou passivos, de proteção contra incêndio.

Os sinais de segurança podem parecer uma pequena adição a um local de trabalho - mas ao ajudar as empresas a desbloquear os múltiplos benefícios de uma cultura de segurança verdadeiramente eficaz, podem fazer uma grande diferença a longo prazo.

A sinalética de emergência distingue-se, no que diz respeito à sua forma, cores de segurança, de fundo e do pictograma, de acordo com as indicações abaixo transcritas:

Sinais de proibição: fazem parte do grupo dos sinais de emergência e tem como objetivo evitar que um algum comportamento ocorra, colocando em risco a segurança de uma pessoa ou mais.

Devem ser instalados em locais visíveis, a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização, com forma circular e cor de segurança vermelha.

Sinais de obrigação: fazem parte do grupo dos sinais de emergência e tem como objetivo assinalar comportamentos ou ações que obrigam a utilização de determinado Equipamento de Proteção Individual (EPI)  de acordo com o pictograma inserido no sinal. Além disso, chamam a atenção das pessoas facilmente, que os espaços onde elas se encontram, comportam riscos para a sua saúde e segurança.

Procura evitar acidentes de trabalho causando danos morais e financeiros à empresa e ao trabalhador acidentado.

Utilizam-se em instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Tem uma forma triangular e cor de segurança azul.

Sinais de perigo: pertencem ao grupo dos sinais de emergência e tem como objetivo essencial alertar para zonas e materiais com possibilidade de risco de incêndio, choques elétricos, explosão e contaminação por produtos perigosos.

Devem ser instalados em locais visíveis a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída ao longo da área de risco.

Além disso, têm a forma triangular e cor de segurança amarela.

Sinais de equipamentos de combate a incêndio: tem como objetivos essenciais diminuir o risco de incêndio, por forma a alertar sobre os riscos e perigos existentes, assim como, dar uma resposta adequada de modo a orientar a ação de combate ao fogo, facilitando a localização de equipamentos e trajetórias de fuga.

Além disso, o seu formato é retangular ou quadrado e cor de segurança vermelha.

Sinais de emergência: o objetivo deste tipo de sinalização de segurança prende-se, com a forma como se consegue chamar a atenção sobre os procedimentos a seguir perante uma dada situação de risco. Servem para assinalar vias de evacuação, emergência, saídas, entre outros, etc.

Por outro lado, têm a forma retangular ou quadrada e cor de segurança verde.

Sinais de informações: tem como principal objetivo dar indicações para que os trabalhadores e visitantes num terminado edifício para que circulem em segurança. Devem ser instalados num local visível numa altura de 2,10 m medida do piso acabado à base da sinalização. Podem indicar várias situações, como pisos, locais, etc., com forma retangular ou quadrado e na cor de segurança azul.

As placas da sinalética de emergência devem ser construídas em material:

Endurecido e com propriedades luminescentes.

Polímeros auto-extinguíveis (compostos por aditivos adicionados aos polímeros com o objetivo de melhorar algumas propriedades, seja de ordem física, química ou elétrica. Para que o polímero seja qualificado como auto-extinguível é utilizado o retardante de chamas, tendo como objetivo retardar ou se possível eliminar a propagação do fogo de acordo com a Norma ISO 9772 e IEC 600092-101.)

Com propriedades luminescentes que asseguram a luminância e o tempo de atenuação após a extinção da fonte de luz.

Após a afixação das placas de sinalética de emergência, estas devem ficar visíveis a partir de qualquer ângulo onde a informação deva chegar. Devem, ainda, ser colocadas nos seguintes pontos:

Paralelo à parede e com informação apenas numa das faces;

Perpendicular à parede, podendo fixar nesta ou em alternativa suspender no teto, para este caso, deve conter a informação em ambas as faces do sinal;

A 45° com a parede, com informação em ambas as faces. Próximos de aparelhos de iluminação, mas nunca devem ficar a menos de 2 m de distância.

As placas de sinalética de emergência devem mostrar percursos de evacuação. Devem ser instaladas de forma perpendicular ao sentido da evacuação e ainda nas zonas de mudança de direção.

A sinalética de emergência deve indicar a saída.

A sinalética de emergência deve também dar a conhecer recursos de 1ª e de 2ª intervenção, como extintores, carretéis, caixas de serviço de incêndio, entre outros, na perpendicular ao eixo da visão.

A sinalética de emergência deve ainda indicar recursos de alerta e alarme, tais como botões de alarme, contactos telefónicos ou telefones de alerta, etc.

Por fim, as placas de sinalização de emergência devem assinalar meios passivos e ativos, de comando ou procedimentos manuais a serem utilizados pelos técnicos responsáveis pelo edifício, assim como também pelos serviços de segurança e equipas de socorro externas.

Todos prédios e recintos exceto os edifícios habitacionais, seja qual for a categoria de risco, devem estar equipados com um sistema de iluminação de emergência ou com opção de um sistema de iluminação alternativo. Quando existir esta última opção, deverá ter uma fonte de energia distinta da iluminação de emergência.

A iluminação de emergência tem como objetivo iluminar as zonas onde as pessoas permanecem, evitando assim as situações de pânico e ao mesmo tempo ajudar na sua circulação, favorecendo a visualização das pessoas para uma orientação segura até uma área tranquila. Por fim, ainda a favorece a realização de manobras de segurança e a intervenção operações de socorro.

Entender a sinalética de emergência contra incêndio pode marcar a diferença para salvar a vida de todos. Se a segurança é para si uma demanda constante, não deixe de nos consultar para adquirir sinalética e outros produtos contra incêndio.

Em http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/CentroInformacao/SinalizacaoSeguranca/Paginas/default.aspx ficará a conhecer melhor todas as placas de sinalização de emergência.