Todas as normas europeias de equipamentos de proteção florestal
A nossa linha TECFOREST, orientada para os equipamentos de proteção florestal, inclui todos os produtos aqui ilustrados, pensados e desenvolvidos para os trabalhadores envolvidos em todas as atividades florestais com elevado risco, particularmente desconfortáveis e perigosas, enquadrados na classe 3.
Além disso todos os equipamentos de proteção individual (EPI) estão devidamente certificados para as funções propostas, estruturados e organizados em gamas homogéneas de dispositivos que herdam as mesmas características.
Por outro lado, nem todos os produtos para a proteção florestal apresentados estão disponíveis em inventário para entrega imediata, muito embora desenvolvidos e devidamente certificados, alguns estão sujeitos a quantidades mínimas de fornecimento.
Uma vez que são produzidos apenas por encomenda e só é possível o seu fabrico em determinadas quantidades para que a produção seja rentável, realçamos que isso obriga necessariamente a uma grande flexibilidade por parte dos utilizadores.
No entanto, quando são eleitos e confirmados os tamanhos e cores pelos utilizadores, não são aceites trocas de quaisquer equipamentos, pelas razões acima mencionadas.
Assim, garantimos que todos os EPI apresentados são de elevada qualidade, oferecem um conforto supremo e de excelência, muito embora exista pela nossa parte perfeita consciência que não são os equipamentos de preço mais reduzido no mercado.
Contudo garantimos que são os com custos mais reduzidos, na ótica de que o preço não é mais que o critério valorimétrico instantâneo percecionado no ato da compra.
Mas o custo é um critério valorimétrico ponderado, uma vez que leva em conta os benefícios recolhidos em termos de proteção, longevidade e conforto, intimamente associados ao desempenho, segurança, bem-estar e saúde dos utilizadores, logo, determinantes das suas produtividades.
Todo o vestuário e equipamentos de proteção florestal aqui referidos foram cuidadosamente concebidos para proteção do utilizador contra riscos provocados por trabalhos com motosserras. Cada utilizador poderá encontrar a solução ajustada às suas necessidades, nas gamas apresentadas neste artigo.
Por outro lado os produtos de proteção ocupacional apresentados neste artigo cumprem as prescrições da CE, encontram-se certificados e são comercializados nestes pressupostos. A marcação CE indica a conformidade com os requisitos básicos de segurança e saúde definidos na Diretiva Europeia 89/686 revogada e substituída pelo Regulamento (UE) 2016/425 com efeitos a partir de 21 de abril de 2018.
Descubra as Normas Europeias e respetivos Pictogramas para Equipamentos de Proteção Florestal
Os pictogramas apostos no interior do vestuário florestal, refletem os diferentes níveis de proteção que se encontram definidos no quadro das Normas Europeias aplicáveis. Quanto mais elevado o valor para um dado parâmetro, tanto mais elevado é o nível de proteção oferecido.
Além disso, o controlo de qualidade contínuo durante a produção garante a segurança e o desempenho do nosso vestuário de proteção florestal para os utilizadores. Salvo quando indicado de forma contrária, todos os testes – no quadro das normas – foram conduzidos após 5 ciclos de lavagem/secagem.
EN 381 – Proteção contra golpes de motosserras portáteis
A Norma Europeia EN 381 aplica-se ao vestuário de proteção florestal usado por utilizadores de motosserras de corrente. A norma divide-se em duas partes distintas (ou conceções).
Cada uma das partes da Norma trata uma parte específica do corpo:
EN 381-5: Requisitos para proteção das pernas
EN 381-7: Requisitos para luvas de proteção de motosserristas
EN 381-9: Requisitos para polainas de proteção para motosserristas
EN 381-11: Requisitos para proteção da parte superior do corpo
Por outro lado, a norma considera também 4 classes associadas à velocidade da corrente da motosserra com as quais os testes são conduzidos:
Classe 0: 16 m/s
Classe 1: 20 m/s
Classe 2: 24 m/s
Classe 3: 28 m/s
No entanto nem todas as classes acima mencionadas são permitidas em cada uma das partes da norma (ver mais à frente para maior detalhe).
Classificação do Vestuário de Proteção por Categoria
Categoria I – Declaração de conformidade: Vestuário de proteção contra cortes superficiais provocados por máquinas e vestuário técnico de proteção contra chuva.
Categoria II – Teste CE tipo(*) + declaração de conformidade: Vestuário de proteção e luvas para proteção contra cortes, óculos de proteção, capacetes e viseiras, vestuário fluorescente, botas segurança.
Categoria III – Teste CE tipo(*) + declaração de conformidade + controlo produção ISO por um organismo notificado ou amostragem aleatória e ensaio por um organismo notificado: EPIs, óculos, capacetes para proteção contra o calor (100°C) e frio(-50°C), choques elétricos. Proteção contra quedas para trabalhos em altura.
Teste tipo CE: Marcação CE
A marca CE indica a conformidade com os requisitos básicos no foro da saúde e segurança, conforme definido no Regulamento (UE) 2016/425. Todos os nossos produtos cumprem e excedem os requisitos CE, estão certificados e marcados em completa conformidade.
EN 381-5: Perneiras de proteção
Proteção contra golpes de motosserras portáteis
Esta parte da Norma Europeia 381 especifica os requisitos para as perneiras de proteção enquanto vestuário, define três tipos (ou conceções) tendo em conta a natureza da proteção:
Tipo A
O vestuário de proteção florestal contra golpes de motosserras tipo A destina-se primordialmente a trabalhos no corte de madeira, para profissionais que tenham recebido treino e que tenham sido devidamente informados. (*) Além disso, o vestuário do tipo A (ou proteção frontal) cobre cada uma das pernas (180º) e 5cm para o interior da perna direita + 5cm para o exterior da perna esquerda.
A proteção inicia-se no máximo a 5cm da parte inferior da perna e termina pelo menos a 20cm acima do gancho das pernas.
Tipo B
O vestuário de proteção florestal contra golpes de motosserras tipo A destina-se primordialmente a trabalhos no corte de madeira, para profissionais que tenham recebido treino e tenham sido devidamente informados. (*)
O tipo B é idêntico ao tipo A, mas confere uma proteção extra de 5cm para a parte interior da perna.
Tipo C
Por outro lado, o vestuário para proteção contra golpes de motosserras do tipo C destina-se a trabalhadores que normalmente não trabalham com motosserras ou o fazem em situações excecionais.
Assim o tipo C protege ambas as pernas em todo o seu perímetro (360º). A proteção tem início 5cm da parte inferior da perna e termina no mínimo 20cm acima da parte da frente do gancho das pernas e no mínimo, atrás, a 50cm acima do gancho das pernas.
(*) Nos tipos A e B a proteção deve ser fixa de forma permanente nos lados almofadados de proteção.
Ao mesmo tempo a fixação da proteção deve ser capaz de resistir a forças de 200N. No entanto a Classe 0 (16m/s) não é prevista na Norma EN 381-5.
EN 381-11: Proteção da parte superior do corpo
Normal
As 2 imagens ilustram a conceção de blusões para proteção florestal contra golpes de motosserras, conforme definido na EN 381-11.
Ao contrário das calças para motosserristas, nas quais são possíveis 3 conceções, neste caso só está prevista uma única conceção, de acordo com a Norma aplicável.
Para a parte da frente e costas de blusões a norma define uma área mínima de estratos de proteção nos ombros, braços e peito. Na parte da frente os estratos de proteção nas mangas deve cobrir pelo menos 80% da superfície total e a parte não protegida, medida do extremo das mangas, não deve exceder 70mm.
Normal + proteção abdómen
As 2 imagens acima ilustram a conceção dos blusões para proteção contra golpes de motosserras, conforme definido na EN 381-11 + proteção total à frente. No entanto os blusões para motosserristas são cada vez mais usados para trabalhos ocasionais com motosserras ou para uso excecional em trabalhos potencialmente perigosos.
Por conseguinte, os 3 modelos de blusões – TFO1SI7, TFO1SIA e TFO1SIS – incluídos neste artigo dispõem de proteção adicional para o abdómen. É de notar que estes equipamentos excedem os requisitos da norma, a fim de proporcionar uma maior proteção.
Basicamente as suas conceções são iguais, mas com proteção adicional para o abdómen (ver imagem).
EN 381-7: Luvas de proteção para utilizadores de motoserras
Esta parte da norma EN 381 especifica os requisitos das luvas para proteção contra golpes de motosserras. Descreve duas conceções, nomeadamente A & B.
Conceção A
Assim, a conceção A para luvas descreve a superfície das costas da mão.
Sobretudo a superfície de proteção deve ser no mínimo 110mm mais larga e no mínimo 120mm mais elevada do seu ponto mais alto (excluindo os dedos).
Conceção B
Enquanto a conceção B para luvas descreve a proteção das costas da mão e 4 dedos. Essencialmente a superfície de proteção deve ser no mínimo 110mm mais larga e no mínimo 190mm mais elevada medida da base do ponto mais alto.
EN 381-9: Polainas de proteção
As polainas de proteção devem ser usadas por cima de botas de segurança certificadas conforme EN 20345. Visto que normalmente este calçado tem testeiras em aço, pode verificar-se uma folga na superfície coberta pela proteção contra golpes de motosserras. Por outro lado esta não pode exceder 14mm, medidos do extremo da frente das botas.
Além disso, a altura mínima deve ser de 200mm e a distância da polaina ao solo não deve exceder 25mm.
EN ISO 17249: Botas de proteção contra golpes de motosserras
As botas para proteção contra golpes de motosserras são, antes de mais, calçado de segurança. As botas que cumpram o prescrito na EN 17249, de forma automática cumprem com a EN 20345.
Dessa forma, as botas para proteção florestal contra golpes de motosserras não têm de ser portadoras de qualquer etiquetagem EN 20345. Pois as especificações cumprem integralmente e excedem.
EN 510 – Proteção contra equipamentos móveis
A norma EN 510 define os requisitos que minimizam o risco de os trabalhadores se deslocarem ao trabalhar em máquinas móveis perigosas ou próximas a elas. Esta norma descreve as especificações de vestuário de proteção para áreas com risco de se enroscarem em peças ou equipamentos móveis.
Essencialmente, a norma EN 510 é uma norma que complementa os requisitos gerais da norma EN ISO 13688 (roupa de proteção TS EN ISO 13688 – Características gerais).
EN(V) 342 – Proteção contra o frio
Esta norma especifica os requisitos dos EPI para uso a temperaturas acima de -5°C.
São usados os seguintes parâmetros:
x: isolamento térmico resultante medido com vestuário interior do tipo B (ver etiqueta)
y: permeabilidade ao ar (3 níveis)
z: permeabilidade ao vapor de água (3 níveis)
EN 14058: Proteção contra ambientes frios com vento/humidade combinados/-5° ≥
y: classe resistência térmica
y: classe permeabilidade do ar (opcional)
y: classe penetração da água (opcional)
y: valor isolamento (opcional)
EN(V) 343 – Proteção contra condições atmosféricas adversas
Esta Norma Europeia refere-se a vestuário de proteção contra a chuva, vento e frio com temperaturas ≥ -5°C. Prevê 2 parâmetros de desempenhos:
x: estanquicidade à água – resistência à penetração da água (3 níveis)
|
Classe 1 |
Classe 2 |
Classe 3 |
Antes de pré-tratado |
≥ 800 mm |
– |
– |
Antes de pré-tratado & costuras |
≥ 800 mm |
≥ 800 mm |
≥ 1300 mm |
Após cada pré-tratamento |
– |
≥ 800 mm |
≥ 1300 mm |
(*) Pré tratamentos: lavagem e/ou secagem a seco, abrasão, influência de combustíveis ou óleos, flexões. |
y: resistência ao vapor de água – propriedades de respirabilidade (3 níveis)
|
Classe 1 |
Classe 2 |
Classe 3 |
EN V 343 |
Ret > 150 |
20 < Ret ≤ 150 |
Ret ≤ 20 |
EN 343 |
Ret > 40 |
20 < Ret ≤ 40 |
Ret ≤ 20 |
(*) Ret: Valor resistência (unidade m2.Pa/w) medida na pele – teste modelo ISO 11092. |
EN ISO 20471 & EN 471 – Vestuário profissional de alta visibilidade
x: Área fluorescente e material refletor (3 níveis)
|
Classe 1 |
Classe 2 |
Classe 3 |
Material fluorescente de fundo |
0,14 |
0,50 |
0,80 |
Material retrorrefletor |
0,10 |
0,13 |
0,20 |
Ou desempenho materiais combinados |
0,20 |
– |
– |
(*) Pré tratamentos: lavagem e/ou secagem a seco, abrasão, influência de combustíveis ou óleos, flexões. |
y: Qualidade dos materiais retrorrefletores (2 níveis) (só se aplica à EN 471)
Existem duas classes de desempenho para os materiais retrorrefletores. Além disso existem também materiais de desempenho combinado, pois são simultaneamente fluorescentes e retrorrefletores.
EN 388 – Proteção contra riscos mecânicos
Esta norma cobre todos os tipos de luvas que ofereçam proteção contra riscos físicos e mecânicos devidos à abrasão, cortes, perfurações e rasgões.