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Rangel Gomes
22 de Setembro de 2020

Como fazer Despistagem de Drogas de Abuso em Fluidos Orais?

Define-se como droga qualquer substância química não produzida pelo organismo, que tenha a propriedade de atuar sobre um ou mais dos seus sistemas e que produza alterações no seu funcionamento das quais resultem mudanças de comportamentos ou fisiológicos, um termo que inclui várias substâncias, naturais ou sintéticas.

Correspondem a elementos químicos que causam excitação, muitas vezes alucinógenos que, com frequência, causam dependência e por esta razão classificam-se como drogas de abuso, substâncias que são administradas com o objetivo de se obter um efeito psico-ativo recreativo, sem qualquer propósito terapêutico ou orientação médica e que provocam dependência física, psicológica e/ou redução da capacidade do indivíduo viver enquanto membro produtivo da sociedade.

A maioria das drogas de abuso afeta o Sistema Nervoso Central (SNC) e altera o estado de consciência, despoletando modificações emocionais, alterações de humor, do raciocínio e comportamentos, pois desencadeiam sensações agradáveis e/ou supressoras de sensações desagradáveis.

Problemas das Drogas de abuso

A auto-administração de drogas é uma forma dos seus utilizadores buscarem efeitos hedónicos sendo que o consumo abusivo de substâncias psicoativas, incluindo-se entre estas o álcool (considerado como a porta de entrada), a cocaína e a cannabis, é uma prática crescente e transversal à sociedade, correspondendo a um dos fenómenos mais frequentes na população mundial, já que as pessoas são levadas ao seu uso devido ao fato destas produzirem efeitos agradáveis, o que induz à reincidência no consumo.

O abuso de álcool, cannabis, cocaína e outras drogas, constituem um problema sério de saúde pública, social, económico e legal. O uso continuado de drogas causa danos ao indivíduo, pois modifica, aumenta, inibe ou reforça as funções fisiológicas, psicológicas ou imunológicas do organismo de maneira transitória ou permanente.

Todas as drogas que produzem dependência ativam os neurónios dopaminérgicos mesolímbicos. Este efeito hedónico converte-se todavia num problema de grandes e imprevisíveis dimensões quando a necessidade se torna de tal forma insistente que atinge o ponto de dominar o estilo de vida do indivíduo e prejudicar a sua qualidade de vida, pois a habituação causa-lhe danos reais, bem assim como à comunidade, sendo disso exemplo a incapacidade mental e lesão hepática, causada por exemplo pelo álcool e pelo sério risco de dosagem excessiva com a maioria dos narcóticos e ainda porque leva a condutas criminosas que se manifestam quando um viciado necessita financiar o próprio hábito.

A análise química, para a despistagem do uso de drogas de abuso é usada em diversos quadrantes da sociedade para se detetar o seu uso com especial enfoque no contexto laboral, no desporto e ainda para ajuda e acompanhamento de recuperação de utilizadores em clínicas de tratamento, assim como com propósitos forenses envolvidos em todas as fases do processo.

A análise toxicológica para evidenciar o uso de drogas de abuso pode ser realizada em diferentes amostras biológicas, como: urina, sangue, suor, cabelo e saliva, entre outras.

As drogas que afetam o SNC, algumas vezes denominadas drogas de ação central, psicotrópicas ou psicoativas, classificam-se como depressores, estimulantes e também perturbadoras.

Os depressores (álcool) produzem depressão geral do SNC semelhante aos agentes anestésicos voláteis, produzindo os efeitos familiares de intoxicação aguda.

A depressão leve do SNC é caracterizada por ausência de interesse no ambiente e incapacidade do indivíduo se concentrar num tópico (tempo de concentração muito reduzido). À medida que a depressão progride verifica-se letargia ou sono, diminuição do tónus muscular, diminuição da capacidade de se movimentar e diminuição da perceção de sensações como dor, calor e frio. A depressão acentuada do SNC produz inconsciência ou coma, perda de reflexos, insuficiência respiratória e morte.

Os estimulantes do SNC, como a cocaína, produzem vários efeitos. O estímulo leve é caracterizado por vigília, alerta mental e diminuição da fadiga. O aumento da estimulação produz hiperatividade, loquacidade, nervosismo e insónia. A estimulação excessiva pode causar convulsões, arritmias cardíacas e morte.

As drogas perturbadoras (também conhecidas como psicotomiméticas, psicodélicas ou alucinógenas), como a cannabis, afetam o pensamento, a perceção e o humor, sem causarem estimulação ou depressão psicomotora marcantes.

Os pensamentos e as perceções tendem a tornarem-se distorcidos e semelhantes a sonhos, ao invés de serem meramente nítidos ou entorpecidos e a mudança no humor é, de modo provável, mais complexa do que um simples desvio na direção da euforia ou da depressão.

De modo geral, essas substâncias não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do indivíduo. A classificação destas drogas ainda é imprecisa e não há linha nítida divisória entre os efeitos, por exemplo, da cocaína e daqueles que resultam da dietilamida do ácido lisérgico (LSD) ou da cannabis.

Matrizes Biológicas para Análise de Drogas de abuso

A despistagem de drogas de abuso tem por finalidade detetar indícios de exposição ou consumo de substâncias tóxicas, sendo possíveis 2 métodos laboratoriais: os baseados em fluidos corporais e aqueles se baseiam em amostras de queratina (cabelos ou pêlos).

Os fluidos corporais possuem uma janela de deteção muito estreita, em média 2 a 3 dias dependendo da droga analisada, com exceção da cannabis que pode chegar a 20 dias, e como tal, para despistagem de drogas em contexto laboral, é o método mais adequado mormente quando se recorre à saliva, dada a simplicidade da sua recolha.

Já as amostras de queratina possuem uma janela de deteção mais longa, podendo chegar a 6 meses o que se entende não ser relevante para a despistagem em contexto laboral, pois indicia o uso, mas não que o indivíduo esteja no momento sob o seu efeito.

As análises de drogas de abuso conduzidas em matrizes biológicas (sangue, urina, cabelos, unhas, etc.), além da preservação e integridade da amostra, requerem ainda que seja garantida a confidencialidade do exame, dada a gravidade de se imputar a alguém o uso de substância entorpecente. Todas essas amostras têm que ser corretamente identificadas e estão sujeitas a cuidados especiais de conservação.

Sistema portátil Alere™ DDS®2 permite Despistagem de Drogas de abuso em Fluidos Orais

O Sistema portátil Alere™ DDS®2 para despistagem rápida de drogas de abuso em fluidos orais foi desenvolvido especialmente para satisfazer os requisitos das entidades responsáveis pelo cumprimento das leis, como centros de desintoxicação e tratamento e para controlo de drogas de abuso em ambiente laboral.

É um equipamento que combina a rapidez, facilidade de utilização e fiabilidade dos resultados obtidos, composto pelo instrumento Alere™ DDS®2 e um kit de teste para determinação instantânea da presença de drogas de abuso e/ou seus metabólitos em amostras de saliva, fornecido numa caixa de transporte compacta que inclui um carregador e acessórios para impressão e transferência dos dados para um PC, para além de um kit para Controlo de Qualidade na forma de cassete para testes e manual do utilizador em CD-ROM e dados de desempenho.

Para impressão em tempo real dos resultados obtidos é possível recorrer a uma impressora, o que não invalida que aqueles sejam reimpressos a qualquer momento. A transferência dos dados para um PC pode ser feita recorrendo a uma aplicação informática de gestão – AlereTM DDS®2 Data Manager, para outras funcionalidades opcionais.

Famílias DrogasLimites Corte (ng/mL)
Anfetaminas50
Benzodiazepinas20
Cocaína30
Metadona15
Metanfetaminas50
Opiáceos40
Cannabis (THC)25

Sistemas e sua Constituição

O Sistema Portátil Alere™ DDS®2 é fornecido em caixa de transporte e inclui:

Analisador portátil Alere™ DDS®2

Cabo USB Micro para ligação a PC

Impressora e cabo

Cassete testes para Controlo de Qualidade

Fonte de alimentação e cabo

Manual do utilizador em CD-ROM

O Kit Testes Alere™ DDS®2 é fornecido em caixa de 25 unidades.

Cada kit de teste é constituído por:      

Kit Teste Alere™ DDS®2 + Manual Utilizador

1 x Cassete teste Alere™ DDS®2

1 x Coletor fluidos orais

Extras opcionais:

Software Alere™ DDS®2 Data Manager em CD-ROM

Fonte alimentação para viaturas

Caixa rígida para transporte (caixa PELITM)

https://www.youtube.com/watch?v=gUT1zm-sI4s

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Rangel Gomes
Director Geral na TECNIQUITEL
22 de Setembro de 2020

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